As fraldas descartáveis são produtos de higiene básica considerados indispensáveis. Ao serem descartadas trazem impactos negativos ao meio ambiente, devido aos seus materiais que demoram em torno de 500 anos para se decomporem (SANTOS, 2011). Um dos principais materiais que causa mais problemas ao meio ambiente encontrado nas fraldas é o absorvente, que é composto por camadas de materiais poluentes como o polímero superabsorvente, celulose e gel seco (MOREIRA, 2020). Com isso, a nossa proposta é substituir o absorvente da fralda descartável por um material biodegradável presente na região sul. Os materiais escolhidos que apresentaram potencial de absorção foram cascas de arroz, banana e pinhão. Muitos desses restos vegetais são despejados fora por não terem mais utilidade, o que pode causar problemas e poderiam ser utilizados também para produção de outros materiais. Para a criação do material absorvente, os restos vegetais foram divididos e separados em três diferentes granulometrias e depois misturados e divididos em placas de petri com as medidas iguais. Após a divisão, foram realizados experimentos com água e ágar nas amostras, unindo as cascas e ajudando na absorção. As placas foram submetidas a temperatura de 50°C por cinco dias, deixando-as consistentes e propícias para a testagem de absorção. Foram testadas com a pipeta para ter um número preciso de quantas gotas elas conseguem absorver. Os dados do resultado foram registrados e medidos por gotas e mililitros por grama. As misturas mais favoráveis absorveram 10mL de água absorvida, porém a fralda presente no mercado absorve o triplo, 32,5mL a cada 3g, mas são altamente poluentes. Esse projeto coloca em foco somente a possibilidade de mudar o atual absorvente da fralda por um biodegradável, e em uma possível segunda fase aconteceria o desenvolvimento das outras partes da fralda.