O presente trabalho é o desenvolvimento de um biopolímero para utilização como filamento de impressoras 3D, a fim de criar uma alternativa aos filamentos já utilizados, agregando valor ao bagaço de cevada maltada, principal resíduo da indústria cervejeira, que vem crescendo constantemente no estado do Rio Grande do Sul. A proposta consistiu em realizar uma pesquisa sobre os temas que cercam o estudo e também foram empregadas diversas metodologias, sendo elas utilizadas principalmente para realizar a síntese do polímero contendo bagaço de cevada, a extração do amido da batata e também a obtenção de um polímero utilizando esse amido natural resultando no desenvolvimento de uma tabela de custos, a fim de avaliar a viabilidade econômica da obtenção do biopolímero com bagaço de cevada. O principal resultado obtido com o trabalho foi a obtenção de um bioplástico, totalmente biodegradável que possui características peculiares que o tornam um possível candidato para a confecção de bio filamentos, e que acaba dando um novo sentido para um resíduo industrial. Concluímos que desenvolver um biopolímero utilizando um resíduo que possa ser utilizado como biofilme em impressões 3D é uma estratégia eficaz para talvez dar um novo destino para o resíduo, gerar um valor agregado a ele .Ao utilizar esse polímero não só empresas de tecnologias 3D terão mais uma opção de filamento biodegradável como também as indústrias cervejeiras terão uma nova rota de descarte para seu resíduo. Realizando mais testes e garantindo o polímero obtido de maneira mais técnica e otimizando o processo, acreditamos que esse material pode realmente ser utilizado para mitigar o descarte deste resíduo bem como ser utilizado como matéria prima para diversos projetos 3D. Palavras-chave: amido; bagaço de cevada maltada; biopolímeros; impressão 3D.