Ao analisar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que norteia o currículo do ensino no Brasil, nota-se que não há um currículo para educação sexual. A partir de tal constatação, pensou-se em um projeto que visa à promoção da educação sexual nas escolas brasileiras, com a colaboração de instituições estudantis e de saúde, para que os jovens tenham acesso à informação e à prevenção e estabeleçam uma relação de naturalidade com o assunto. Diante desse objetivo, surge a pergunta: Será que os jovens têm as informações necessárias para terem o mínimo de consciência sobre seus corpos e sua saúde sexual? Para responder à principal dúvida proposta, será aplicado um questionário com perguntas que serão respondidas de maneira prática, a fim de facilitar o entendimento das respostas. O assunto será abordado e desenvolvido com profissionais da saúde. O questionário foi criado no Google Forms e publicado em uma rede social. A partir da média dos retornos, soube-se que o assunto já foi tratado em casa de forma rasa e o tema foi estimulado pela mãe em sua maioria. Ao serem questionados sobre a capacidade de utilizarem algum método contraceptivo, responderam que sim (84,7%) e que a aprendizagem se deu nas redes sociais (52%). Porém, houve dualidade na questão segurança ao propor a prática dos métodos. Em se tratando das IST’s, afirmaram que sim e talvez, em maioria, saberiam identificá-las. Por fim, 86,4% dos respondentes acham de extrema importância a abordagem do tema. Diante dos dados apresentados, propôs-se uma campanha que dê suporte à inclusão de um currículo direcionado à Educação Sexual nas escolas, guiada pelo Ministério da Saúde, o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (DAPES) e a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS). Assim, com argumentos científicos comprovando a necessidade da inclusão desse tópico na grade curricular, será possível que as famílias percebam a lacuna deixada no amadurecimento das crianças ao ignorarem assuntos relacionados à sexualidade.