A calda bordalesa é produzida a partir de sulfato de cobre e cal virgem, e é um antifúngico muito utilizado no cultivo de diversas plantas, como videiras, morangueiros, batatas, etc. Porém ela pode ser muito prejudicial para a planta e para o solo onde é plantada, porque causa concentração de cobre na terra onde se encontra, resultando na lixiviação do solo (processo de retirada de nutrientes), no extermínio de minhocas e bactérias e fungos benéficos para o solo, além da poluição de aquíferos. Pensando nisso, surgiu a ideia de comparar a calda bordalesa com a capsaicina, um componente químico extraído de pimentas que já possui utilização na área da saúde e de cosméticos devido a algumas de suas propriedades. Então, o objetivo do projeto é comparar o potencial antifúngico da calda bordalesa com o da capsaicina, para conferir a eficácia de um relacionado ao outro, e estudar a possibilidade da substituição da calda bordalesa, sendo a capsaicina uma opção menos poluente e mais saudável para as plantas no geral. Para comparar os dois agentes antifúngicos, é seguida uma norma padrão para testes de diluição em caldo, com o objetivo de descobrir não só a eficácia geral, como também a eficácia em diferentes diluições. Em um meio de cultura rico em nutrientes, são adicionados fungos, que devem ser impedidos de se desenvolver pelos fungicidas, e dependendo da diluição, os fungos crescerão ou não, sendo o objeto de estudo do trabalho. Durante o desenvolvimento, foi registrado o crescimento de fungos em uma diluição maior da calda bordalesa do que da capsaicina, que provou que a capsaicina é um agente antifúngico mais eficaz. Palavras-chave: Pimenta; capsaicina; calda bordalesa; antifúngico.