O presente projeto tem como objetivo analisar e estudar a possibilidade do desenvolvimento de uma bioespuma menos agressiva ao meio ambiente. Dentre os problemas causados por espumas (por exemplo o poliestireno expandido, conhecido também por isopor), podemos citar o alto tempo de degradação e a liberação de gases tóxicos na atmosfera quando queimado. O projeto inicialmente teve como objetivo identificar uma casca de vegetal e estudar a teoria para o desenvolvimento de uma bioespuma que fosse menos prejudicial quando queimada. Com base em experimentos científicos realizados com as cascas de banana, batata e mandioca, foi identificado que as cascas de batata e mandioca são mais adequadas para o desenvolvimento do bioplástico. Posteriormente, foi desenvolvido um protótipo da bioespuma com o amido extraído da polpa da casca da mandioca que possui como objetivo ser uma bioespuma substituta ao poliestireno expandido em alguma de suas funções. Após testes preliminares para extração da polpa de amido da casca de mandioca, o teste realizado com o amido extraído da polpa da casca da mandioca utilizando solução de Lugol para identificar a presença de amido obteve uma coloração escura, o que indica que há a presença de amido, uma propriedade importante no desenvolvimento da bioespuma, responsável pela expansão.A bioespuma desenvolvida a partir do amido extraído da polpa da casca da mandioca em conjunto com a lignina apresenta uma relevância significativa na busca por soluções sustentáveis e ecologicamente amigáveis. Essa bioespuma é caracterizada pela presença de componentes biodegradáveis, o que contribui para a redução do impacto ambiental e a promoção de um ciclo de vida mais sustentável. A combinação do amido e da lignina, ambos extraídos da mandioca, resulta em uma bioespuma com propriedades vantajosas. Esses componentes naturais oferecem características como expansão e estabilidade, tornando a bioespuma eficiente para diversas aplicações. Além disso, a presença de componentes biodegradáveis garante que a bioespuma se degrade naturalmente ao longo do tempo, evitando a acumulação de resíduos nocivos ao meio ambiente. Palavras – chave: biodegradável, atóxico, casca de vegetais, bioplástico, sustentável, bioespuma