Fizemos com que as pessoas prestem mais atenção em árvores exóticas – através do estudo da árvore exótica Hovenia Dulcis ( também conhecida como Uva Japonesa), tomem conta de seu valor e passem a usá-las no seu dia-a-dia, desfrutando de seus benefícios e utilizando as mesmas para o reflorestamento. Tentamos provar que não são somente pragas, pois estão sendo retiradas do meio ambiente mesmo contendo tantos benefícios medicinais e outros. A maioria das pessoas não sabem da sua existência e diversas plantas exóticas são comercializadas durante anos até que repentinamente se naturalizam. Produzimos receitas com a uva japonesa para serem introduzidas na nossa alimentação, como geleia, pães, cupcakes, escrevemos outras receitas no diário de bordo que podem ser introduzidas na nossa alimentação. E o desenvolvimento de um fungicida com a uva japonesa, extraindo suas propriedades, realizando observações e aprimorando, um fungicida menos persistente no ambiente e menos tóxico que os produtos comerciais disponíveis no mercado, pois assim não vamos agredir o meio ambiente, a nossa saúde e o crescimento dos alimentos. Nesse ano de 2022, estamos estudando a extração da quercetina na cebola roxa. Os resultados obtidos por meio de amostras utilizadas em pesquisas, indicam que a cebola roxa possui, em média, 24,56 mg/100g, sendo a que contém mais concentração de quercetina. Com a metodologia pronta, demos início aos procedimentos experimentais, ao qual realizamos quatro amostras com substâncias e tempos diferentes. Preparação as amostras Foram utilizadas 50g de uva japonesa triturada, que foram maceradas em uma solução de 80% álcool. Também foi realizada uma amostra utilizando 50g de cebola roxa, maceradas em uma solução de 80% álcool. Análise das amostras Para a análise, foi utilizado 1ml da extração da quercetina que foi diluído em 4ml de água destilada para a leitura da amostra no espectrofotômetro (comprimento de onda 362nm). Para a utilização do espectrofotômetro, tivemos o auxílio da professora Fernanda Marcon Anghenberg, que esteve presente durante todo processo para obtermos resultados mais satisfatórios. Com os resultados completos, decidimos fazer uma cultura de fungos com nossa professora coorientadora para testar as propriedades fungicidas das amostras. Preparação da cultura Inicialmente, foi fervido a casca da laranja para a geração de fungos em uma cultura ácida. Junto ao substrato da casca da laranja foram adicionadas água morna e uma quantidade de gelatina incolor sem sabor para a geração da cultura. Foram feitas culturas para testes: duas realizadas com o substrato da casca da laranja mais concentrado e duas com substrato menos concentrado. Após isso, foram escolhidas duas laranjas para realizar os testes com os fungos. Laranja 1: podre; Laranja 2: em processo de decomposição; Após as amostras serem filtradas, realizamos a destilação, procedimento para evaporação do álcool, já que segundo nossas pesquisas o álcool poderia influenciar nos resultados. Por fim, aplicamos em quatro culturas de fungos, quatro gotas do flavonoide destilado de um lado da cultura, e quatro gotas do outro lado com o álcool, para que possamos comparar os resultados e efeitos. Agora estamos no processo de análise das nossas culturas. Na primeira análise, já tivemos resultados positivos, bloqueamos o crescimento de um fungo evitando sua proliferação e conseguimos eliminar o fungo Penicillium digitatum. Palavras chave: árvores exóticas, meio ambiente, uva japonesa, fungicida.