A necessidade de soluções para os desafios educacionais, especialmente na alfabetização das séries iniciais, destaca a importância da integração de novas tecnologias, visando promover a recuperação e o desenvolvimento das habilidades essenciais das crianças. Durante os primeiros anos do ensino fundamental, a alfabetização é um processo complexo que requer interação direta entre professor e aluno. No período da pandemia da COVID 19, a transição para o ensino remoto trouxe desafios adicionais, como falta de acesso à internet e dispositivos eletrônicos, afetando especialmente alunos vulneráveis. Isso resultou em uma interrupção no processo de ensino-aprendizagem, como evidenciado pelo aumento no número de crianças não-alfabetizadas. Dados brasileiros mostram que o número de crianças entre seis e sete anos que não sabem ler e escrever aumentaram 66,3% de 2019 para 2021. Esses resultados demonstram a necessidade de intervenção imediata e eficaz no amparo de crianças não-alfabetizadas. Com base nesses dados, é necessária a busca por tecnologias que possam facilitar o trabalho dos professores no processo de alfabetização dos alunos e que auxiliem o desenvolvimento do raciocínio lógico e competências para interpretar o mundo em si, alinhando, assim, as perdas significativas provocadas pelo isolamento social. Assim como a mitigação das deficiências no aprendizado, essas inovadoras tecnologias têm o potencial de serem implementadas para atender às necessidades dos alunos que enfrentam desafios durante o processo de alfabetização, ao mesmo tempo em que proporcionam benefícios aos que estão progredindo com sucesso em direção aos objetivos estabelecidos. Palavras-chave: alfabetização; tecnologias; crianças; ensino.