Palavras-chave: Estufa, controle climático, painéis fotovoltaicos, painel evaporativo, exaustores, célula-teste; Por meio do presente trabalho, buscou-se analisar a viabilidade da construção de uma estufa com controle artificial de temperatura e umidade conforme a necessidade do produtor, através da qual fosse possível o cultivo de espécies não-nativas a determinadas regiões do país. Estudou-se também a possibilidade de obter a energia necessária para o funcionamento dos sistemas de resfriamento e umidificação por meio de painéis fotovoltaicos, num sítio solar com dimensão variável conforme a área de cultivo. Para tanto, foi realizada a análise de diversos artigos tratando dos aspectos sociais do projeto, modelos de estufa, sistemas de controle climático artificial em espaços controlados e funcionamento de placas solares. Com o embasamento teórico adequado, elaborou-se o modelo e proporções da casa de vegetação anteriormente descrita, bem como foram consolidados os cálculos de eficiência e gasto energético, referentes aos painéis fotovoltaicos e sistema climático. Vale ressaltar que, para o projeto considerado, adotou-se como exemplo de cultivo o morango, a fim de tornar mais evidente e entendível o que o projeto propõe. Para o resfriamento da área de produção, considerou-se adequado o resfriamento por painéis evaporativos, acoplados a exaustores responsáveis para auxiliar tanto nesse processo quanto no controle da umidade do terreno. A adequação da temperatura, realizada pelo produtor conforme a vegetação considerada, deve ser feita pela modificação da temperatura da água que será direcionada ao painel evaporativo. O resfriamento desta ocorrerá por meio de serpentinas acopladas ao tubo por onde esta será conduzida desde sua fonte de retirada até o reservatório próximo ao painel (que, nesse caso, será feito de celulose). Ademais, além dos aparatos supracitados, torna-se essencial o uso de lonas translúcidas e telas de sombreamento (popularmente conhecidas por “sombrites”), a fim de bloquear parcialmente o excesso de raios solares que incidem em determinadas regiões, possibilitando um desenvolvimento propício à espécie vegetal considerada. Outrossim, com o objetivo de tornar o projeto o mais didático e compreensível possível, elaborou-se uma célula-teste funcional, por meio de uma maquete, contendo os mesmos elementos propostos para uma estufa climatizada em escala real. Tal aparato, além de comprovar a eficácia do projeto proposto, também auxilia na compreensão detalhada do mesmo por meio de recursos visuais.