EnglishPortugueseSpanish

Meninas High-Tech: em busca da equidade de gênero

https://www.canva.com/design/DAFNXu-UgfE/K7G7RnuwaYMMokpb4g81vQ/watch?utm_content=DAFNXu-UgfE&utm_campaign=designshare&utm_medium=link2&utm_source=sharebutton

Resumo do projeto

A desigualdade e a discriminação conforme o gênero vêm sendo debatidas há décadas e estão expressas em documentos como a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Além disso, a equidade de gênero é o quinto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Entretanto, ainda são enfrentadas inúmeras barreiras no mundo acadêmico e do trabalho, no que se refere à participação das mulheres na ciência e na tecnologia. O projeto tem como tema o combate à desigualdade e à discriminação de gênero na área de tecnologia. O objetivo do projeto é contribuir para a redução das formas de discriminação de gênero na área de tecnologia. Entre os objetivos específicos, busca-se: analisar a percepção das estudantes e egressas em relação à sua inserção no curso e na área de Informática no que se refere à discriminação e desigualdades de gênero; identificar formas de discriminação de gênero na área da Informática; contribuir para a visibilidade da questão de gênero na área de ciência e tecnologia no Campus Feliz/IFRS, combatendo formas de discriminação; contribuir para desconstruir estereótipos de gênero e desnaturalizar as desigualdades e formas de discriminação de gênero e contribuir para o fortalecimento das redes entre meninas que fazem os cursos na área de STEM no Campus Feliz do IFRS. Para atingir o problema de pesquisa, a abordagem é qualitativa e o método é a pesquisa-ação. O projeto atua em dois eixos, o de investigação e o de ação. A parte de investigação ocorre por revisão bibliográfica sobre gênero na área de informática e por questões do cotidiano do Campus. São previstas 13 entrevistas em profundidade com egressas dos cursos de tecnologia, as quais são categorizadas e é feita a análise de conteúdo. As ações ocorrem por meio de atividades desenvolvidas com a comunidade interna e externa do Campus Feliz, com a proposta de ações previstas contemplando: oficinas e palestras (online e/ou presencial) sobre tecnologia e gênero para alunas (os) e/ou formação docente; lives com meninas que atuam na área; cursos de jogos digitais; biblioteca itinerante; produção de conteúdo para as redes sociais do projeto. A análise das entrevistas com as 13 egressas do curso Técnico em Informática do IFRS – Campus Feliz, indica que as meninas demonstraram, muitas vezes, perceberem a discriminação, tanto dentro de espaços educacionais, quanto no trabalho, mas não souberam reagir ou, devido a forma como as atitudes eram naturalizadas, não as trataram como discriminação de gênero. A área de tecnologia é marcada por desigualdades de gênero e pela reduzida presença de mulheres, o que se dá por causa dos estereótipos de gênero, da falta de representatividade feminina em diferentes espaços na área de tecnologia e por formas de discriminação que são naturalizadas. Devido a importância de ações para a redução da discriminação de gênero na área ações de intervenção começaram a ser realizadas em 2020 com a criação de um canal no YouTube e uma página no Instagram, que conta com aproximadamente 400 seguidoras(es). Através desse espaço online, estabelecemos uma importante comunicação com a comunidade, compartilhando informações e dicas de materiais para o combate e reflexão sobre as discriminações e estereótipos de gênero. Além disso, são realizados eventos com mulheres na área de tecnologia, buscando divulgar o trabalho desenvolvido por mulheres e oficinas com docentes e discentes para discutir estereótipos de gênero e divulgar a contribuição da mulheres na área de tecnologia.

Alunos

Isabela Hadres Mendes
Taiane de Oliveira Puccio
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Orientadores

Vanessa Petró

Instituição

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Feliz
Feliz /
  Feliz –  
  RS –
  Brasil

Deixe seu comentário

O que você achou deste projeto? Participe deixando seu comentário a seguir:

Subscribe
Notify of
guest
9 Comentários
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments
Simone Allgayer
Simone Allgayer
1 ano atrás

Tema muito importante, parabéns pelo trabalho!

6+
Mauricio
Mauricio
1 ano atrás

Parabéns pelo projeto tão necessário e justo para os novos tempos.

1+
Janete
Janete
1 ano atrás

Parabéns as alunas Isabela Hadres e Taiane de Oliveira pelo projeto.

2+
Breno Linck
Breno Linck
1 ano atrás

Parabéns meninas Hugh Tech 👍

2+
Alexandre Castanho Bueno
Alexandre Castanho Bueno
1 ano atrás

Maravilha! PPPParabéns aos envolvidos.

2+
ricardo
ricardo
1 ano atrás

Achei a abordagem infeliz, começou bem abordando um tema que realmente existe, mas não necessariamente é uma regra, desigualdade por gênero, identificou “no mundo acadêmico” a desigualdade e então se perdeu, pois no mercado de trabalho em TI onde estão as melhores oportunidades o que se busca é competência técnica indiferente de gênero.
Já participei de várias entrevistas de contratação em diferentes segmentos, incluindo informática, posso afirmar que a falta de capacidade em alguns candidatos terminando o ensino médio técnico em instituições públicas é frustrante, será culpa do candidato ou da instituição?
Veja bem, aqui independe gênero, quando avaliados tecnicamente com base no currículo do próprio curso, observa-se o baixo aprendizado, mas ele foi aprovado e muitas vezes quando questionado sobre o porquê escolher a área de informática respondem que não queria fazer os demais cursos.
Meninas, sem paixão não se cria um bom profissional principalmente em áreas de tecnologia que exigem evolução constante do indivíduo, tem que fazer com gosto ou será um profissional mediano.
A vida não é fácil independente do gênero, se quer ser uma pessoa de sucesso no ramo de informática ou qualquer outro se capacite, vá e faça, seja você o exemplo.
As métricas das pesquisas dizem que tem menos mulheres que homens em tecnologia, com isso a geração Z acredita que tem uma grande conspiração de discriminação por gênero acontecendo, no mundo ideal desta geração teríamos ao invés de 20% das mulheres no mercado de TI (fonte IBGE), 50%, então com base nisso aproximadamente 174 mil mulheres devem se obrigar a ir para o segmento de TI, NÃO É ASSIM QUE O MUNDO FUNCIONA GERAÇÃO Z! Vamos analisar a evolução da história que nos trouxe até aqui, a cultura e principalmente os indivíduos.
Os dados do próprio IBGE da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios indicam que as mulheres estão crescendo no mercado de tecnologia, esses números são comprovados pelo estudo da McKinsey, denominado Women in the Workplace 2019, que aponta nos cinco anos anteriores ao levantamento, um aumento de 24% da presença de mulheres em posições C-Level no segmento de TI.
O mercado precisa de menos bandeiras de ativismo, mais competência dos indivíduos, comprometimento em resultados e pessoas emocionalmente saudáveis, aptos a conviver com críticas, sugestões e dispostas a fazer mais pelos outros, ao invés de levantar bandeiras de discriminação por gênero pense nisso “Geração Z”, capacite-se e faça melhor.
Não vi solução para o problema na apresentação, típico da geração Z, mas se exemplos são uma das variáveis seguem aqui alguns inspiradores independente de gênero, sim essas mulheres fantásticas são inspiração para qualquer humano e o trabalho delas nos levaram ao próximo nível.
Ada Lovelace contribuiu com a criação do primeiro algoritmo, por volta de 1843 esta mulher não estava preocupada com gênero mesmo que nós saibamos que havia na época discriminação.
Adele Goldstine, Fran Bilas, Kay McNulty, Marlyn Wescoff e Ruth Lichterman, foram as responsáveis por trabalhar com um dos primeiros supercomputadores criados na história o ENIAC.
Grace Hopper, quando você diz tem um “bug” e graças a ela que inventou o termo, isso a décadas atrás onde havia discriminação por genreio ela foi e fez. Conhecida como “a incrível Grace Hopper”, “Rainha da Computação”, “Rainha da Codificação”, “Grande Dama do Software” e “vovó de COBOL”. Desenvolveu a linguagem de programação Flow-Matic, a primeira delas a ser adaptada para o idioma inglês.
Jean Sammet desenvolveu a linguagem de programação FORMAC, usada pela IBM para manipular fórmulas matemáticas complexas.
Karen Sparck Jones teve seu trabalho focado no processamento de linguagem, uma das criadoras do conceito de “inverso da frequência em documentos”, que serviu de base para os mecanismos de busca e localização de conteúdo de empresas como o Google.
Pariza Trabiz a “Princesa da Segurança”, Pariza Trabiz é diretora de engenharia do Google e lidera uma equipe de 30 hackers, com o objetivo de descobrir vulnerabilidades e novos formatos de ataques cibernéticos.
Quer algumas Brasileira?
Nina Silva é uma executiva de TI e uma das 100 pessoas afrodescendentes com menos de 40 anos mais influentes do mundo.
Bia Granja cocriadora e curadora do YouPix, em 2013 foi nomeada como um dos 100 brasileiros mais influentes
Ana Fontes – através de sua plataforma ja ajudou mais de 270 mil empreendedoras no país.
Camila Achutti formada em Ciências da Computação, foi estagiária no Google, fundadoras da consultoria em inovação Ponte21 e da plataforma de educação em tecnologia Mastertech
Cristina Junqueira uma das fundadoras do NuBank
Cláudia Maria Bauzer Medeiros, fundadora do LIS
Dilma Menezes da Silva destaque no comando do grupo de pesquisa avançada de Sistemas Operacionais da IBM
Juliana Freitag Borin pesquisadora renomada mundialmente em temas como IoT, cidades inteligentes e redes de computadores
Clarisse Sieckenius de Souza escolhida, em 2014, uma das 54 mulheres de todos os tempos que se destacam pela atuação em pesquisa na área de Ciência da Computação.
Paula Bellizia cursou TI na Fatec, gera impacto nas pessoas e na sociedade com sua liderança, experiência em tech giants como Microsoft, Google, Apple e Facebook.
exemplos temos, história de erros e acertos temos, o que nos falta é uma nova geração que aponte menos e faça mais.

2+
Beatriz Uebel
Beatriz Uebel
1 ano atrás

Parabéns mto sucesso

2+
Diná
Diná
1 ano atrás

A equidade combate a banalização à falta de meninas na formação dos cursos voltados à tecnologia. Parabéns por perceberem, ouvirem e refletirem sobre essa situação real .

0
Sidnei A
Sidnei A
1 ano atrás

Parabéns às autoras. ❤️❤️❤️

1+

Alunos

Isabela Hadres Mendes
Taiane de Oliveira Puccio
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Orientadores

Vanessa Petró

Instituição

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Feliz
  Feliz –  
  RS –
  Brasil

Prêmios e Incentivos Educacionais Oferecidos

Áreas de pesquisa

Conheça os projetos que estão concorrendo em todas as áreas de pesquisa da Mostratec Virtual:

Biologia Celular e Molecular e Microbiologia
Bioquímica e Química
Ciências Ambientais
Ciências Animais e de Plantas
Ciências da Computação
Ciências Planetárias e Terrestres e Matemática e Física
Ciências da Saúde
Educação e Humanidades
Engenharia Ambiental e Sanitária
Engenharia e Materiais
Engenharia Elétrica
Engenharia Eletrônica
Engenharia Mecânica
História e Ciências Sociais

REALIZAÇÃO

PATROCÍNIO

APOIO

MOSTRATEC Virtual

Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia
Mostra Brasileira de Ciência e Tecnologia

Desenvolvido por SiriusPrime
9
0
Clique para deixar seu comentário e participar!x
()
x

Premiação Júri Popular

Para a premiação do Júri Popular, só serão considerados válidos os votos únicos (um por usuário) e que forem realizados entre 0:00 de 25/10 às 23:59 de 28/10.

Teste do Perfil Empreendedor

Preencha os seus dados a seguir para realizar o seu teste: