A grande aplicabilidade de molas nos contextos atuais de engenharia causam uma necessidade no entendimento de seu comportamento em situações anormais, como uma elevação inesperada na temperatura. Para isso, a pergunta para essa pesquisa é “Qual é o impacto da temperatura na constante elástica de uma mola de compressão?” A maior parte de pesquisas prévias demonstra que a constante elástica, calculada pela lei de Hooke, tem uma relação inversa com o aumento da temperatura. Isso se deve à relação entre maleabilidade e a constante elástica. Apesar de serem grandezas físicas diferentes, ambas medem a elasticidade geral de um material, nesse caso, metais, comumente utilizados na produção das molas. A maleabilidade e a constante elástica são inversamente proporcionais, portanto, a relação entre temperatura e essas variáveis também deve manter essa proporcionalidade inversa. Para essa investigação, uma mola de compressão foi aquecida em um banho de água em variadas temperaturas entre 20oC e 100oC em um bico de bunsen e uma carga constante foi pendurada para medir a extensão da mola. A maioria dos resultados foram consistentes e mantinham-se iguais aos da temperatura ambiente, porém, na temperatura mais alta, a mola teve uma variação de 0.05 cm na extensão total. Assim, os gráficos demonstraram um crescimento inverso e polinomial de 4o grau, concordando com outros experimentos. Dessa forma, foi possível concluir que a elasticidade da mola e a temperatura são inversamente relacionadas, apesar de que experimentos futuros devem ser conduzidos para entender a relação matemática precisa entre a constante elástica da mola e sua maleabilidade. Palavras chave: Molas, Temperatura, Materiais.