O presente estudo consiste em uma pesquisa bibliográfica e de coleta de dados, que busca analisar a influência do machismo na saúde masculina. Para realização de tal pesquisa, foi feito um questionário com 83 homens no intuito de verificar o conhecimento masculino sobre a preponderância do machismo no cotidiano. Em seguida, efetuou-se uma pesquisa teórica com o objetivo de citar os problemas que o machismo pode trazer para a vida dos homens. Visto que, de maneira consciente ou inconsciente, a população masculina é afetada desde a infância, quando ouvem frases como: “Homem não chora!”, “Engole esse choro!” ou “Isso é de menina”. A maioria dos meninos são criados de forma a não apresentar características do ideal feminino, como cuidar da saúde rotineiramente. Essa criação baseada no patriarcado gera imensos malefícios para a saúde do homem. Por fim, realizou-se uma entrevista, com uma psicóloga e com um médico clínico residente em psiquiatria. Conforme os resultados alcançados, 80,7% dos homens acreditam que o machismo prejudica o homem apesar de colocá-lo em posição de superioridade, apenas 13,3% nunca pensaram sobre o assunto. Além disso, 45,8% da população masculina afirmou que recorre ao médico apenas quando sentem algum sintoma e 8,4% apenas quando sentem algum sintoma extremamente grave. E 88% dos questionados afirmaram que gostariam de cuidar mais de sua saúde. Logo, a criação patriarcal de muitos homens, que são expostos a crenças machistas pela própria família, gera a repressão de seus sentimentos e vulnerabilidades. Sendo assim, é preciso buscar debater sobre o assunto, em mídias sociais, expondo que é possível evoluir e que não é preciso ficar preso a crenças que a sociedade determina.