O presente trabalho teve como objetivo realizar um formulário para que fosse analisada a percepção de atletas praticantes de handebol, em relação a desigualdade de gênero neste esporte. Para que fosse efetuada a coleta de dados foram realizadas três etapas: a primeira delas, foi uma conversa com a orientadora, a segunda etapa foi a construção do formulário, e a terceira foi enviar o formulário para as atletas. Para que essas respostas fossem analisadas se estabeleceu duas categorias que abrangeram as respostas, sendo elas: “Desigualdade de gênero no esporte”, onde se discutiu desigualdades no esporte ressaltadas pelas atletas e suas experiências, e “Fatores e ações machistas no handebol” que se analisou os fatores que contribuem para essa desigualdade de gênero. De acordo com o questionário aplicado, posso afirmar que as atletas percebem que os homens recebem muito mais valorização através de incentivos e até mesmo na visibilidade no esporte, sobretudo, na mídia. Com essa pesquisa consegui compreender parte dos conhecimentos das meninas que responderam o formulário, podendo afirmar que elas percebem desigualdade e falta de incentivo para o esporte feminino. Assim, esses estudos foram, portanto, determinantes para desconstruir muitos discursos e práticas que naturalizam o esporte como um campo “masculino”, justificando-se não só pela distinta biologia dos corpos de homens e mulheres, mas também entendo que está ligado aos aspectos sociais, culturais e históricos (GOELLNER, 2013). Sendo assim, a maioria das atletas percebem que existe de uma certa forma, um machismo que influencia para que tenha falta de empregos, diferenças salariais, inferioridades, por serem consideradas mais fracas, frágeis e sensíveis que os homens, tendo uma grande falta de valorização por vezes até da própria família.