O projeto de pesquisa “PRESSÃO FEITA SOBRE ESTUDANTES DE ENSINO MÉDIO EM RELAÇÃO A SUAS ESCOLHAS DE CARREIRA PROFISSIONAL” realizado por Ray Paes, Murilo Neto e Mateus Gurgel – orientado por Adriana Novaes – do colégio Giordano Bruno (São Paulo), tem a finalidade de concluir quais são as consequências tardias dessa pressão, se ela podem gerar futuros transtornos mentais, insatisfações com a carreira escolhida, entre outras questões. Assim como abordar fenômenos relacionados de maneira breve na pesquisa para que esses dados sejam usados para a conscientização desse fenômeno para todos que entram em contato com o projeto. Utilizamos como metodologia, um questionário elaborado por nós mesmos – com perguntas dissertativas e de múltipla escolha – direcionado para estudantes de Ensino Médio no geral e também Universitários. E a partir da ocupação em que a pessoa se encontra, criamos sessões de respostas diferentes para cada uma, com perguntas mais relacionadas à experiência atual do indivíduo com relação ao tema. Após a coleta de dados, nós os analisamos um por um para tentar encontrar fatores que se repetiam de acordo com as respostas dos jovens: Com o fator da escola pública, notamos que alguns alunos sofrem com questões não sentidas por parte dos alunos de escola particular, tendo menos apoio vindo de suas instituições, ou seja, uma falta de educação vocacional e afins. Também foi muito comum as pessoas relatarem que a pressão vem deles próprios, devido à expectativa dos pais e da escola com a frequência da pauta “vestibular”), principalmente em alunos que cursam ou possuem o 3o ano do EM completo. Houveram três fatores mais frequentemente relatados: as pressões sociais enraizadas – como da suposta obrigatoriedade de cursar uma faculdade -, pressões acadêmicas de desempenho e pressões por parte da família, que tratavam sobre a escolha de profissões que gerassem futuramente uma boa fonte de renda, como por exemplo medicina, administração ou direito. Mesmo que em parte dos relatos, a escolha da carreira não os tenha aborrecido, essa pressão gerada pela falta de tempo e peso da decisão gera danos mentais na pessoa, que às vezes nunca são curados. Esse desgaste mental pode ser caracterizado e percebido com certa facilidade na vida do jovem. Há uma mudança significativa no comportamento do jovens em relação a esses temas, alguns evitam falar sobre, outros possuem repulsas que acabam gerando infelicidade, ansiedade, depressão e angústia por exemplo. Portanto concluímos que os danos psicológicos são muito significativos tando durante o Ensino Médio quanto depois. palavras chave: estudantes; pressão familiar; pressão social; pressão; jovens, Ensino Médio; universidade; carreira;