Este projeto piloto nasce na ousadia, no imaginário de pensar diferente ou fora da caixa, pois, acreditamos que o dispositivo Tac speaker – palavra de origem norte-americana que significa alto-falante tático – pode auxiliar pessoas com deficiência visual e auditiva. Nesse contexto, temos a seguinte questão: a construção de um protótipo que possibilite a transmissão e recepção de informações por meio de sinais táteis pode contribuir para auxiliar pessoas com deficiência visual e auditiva? Diante dessa questão, entendemos que nesta sociedade em constante transformação, ter a competência de analisar diferentes situações e propor soluções são capacidades fundamentais para o sucesso do estudante na atual educação do século 21. Isso, poderá contribuir em benefícios sociais e tecnológicos para a sociedade. Assim, este trabalho com enfoque teórico e prático, promoveu o estudo e a aplicação dos conhecimentos da ciência, da engenharia e da computação para construção de um protótipo que possibilita a comunicação, ou seja, transmissão e recepção de informações por meio de sinais táteis a fim de auxiliar pessoas com deficiência visual e auditiva. Isso se justifica pela importância de que no Brasil, pesquisas mostram que há um percentual considerável de indivíduos surdocegos. Então, o projeto é viável, pois oferece uma alternativa a essas pessoas. O nosso objeto de estudo focou-se na pesquisa, no planejamento, na construção e automação do protótipo. Baseando-se em uma pesquisa experimental de natureza qualitativa, foi investigado o tipo de linguagem tátil mais viável de ser replicado e desenvolvido o protótipo para o envio e recebimento de sinais compatíveis com a linguagem ao usuário. Como resultados, destacamos que o protótipo envia e recebe informações contendo algarismos de numeração decimal e letras do alfabeto da língua portuguesa. Em síntese, constatamos que o projeto tornou a experiência mais rica e motivadora e favoreceu o domínio de certas competências e habilidades.