O presente trabalho busca relatar as descobertas acerca dos experimentos e testes realizados com o fio e polímero biodegradável feitos através da caseína, cera de abelha e outros, bem como as soluções e aplicabilidades deste. Em virtude de o Rio Grande do Sul ser o terceiro estado na produção leiteira no Brasil, e uma gama considerável de leite ser descartada por ser impróprio para o consumo humano, trazendo assim prejuízos econômicos aos produtores e também prejudicando o meio ambiente através do descarte incorreto, aliando-se isto a outros setores que também causam grandes impactos ao meio ambiente como o setor têxtil, calçadista e moveleiro, vislumbrou-se uma oportunidade de tentar minimizar estes impactos ao produzir um fio e polímero biodegradável tendo como principal matéria prima à caseína. Na primeira fase do projeto foi possível através de experimentos produzir um fio, porém o mesmo necessitou de mais pesquisas para manter características essenciais para que possa ter aplicabilidade para os setores mencionados, desta forma agregou-se cera de abelha ou cera de carnaúba, óxido de zinco e outros a mistura, obtendo-se resultados de experimentos e testes que ao longo do relatório serão apresentados. Além disto, ao se analisar a questão da perca de renda dos produtores rurais em virtude do descarte do leite impróprio ao consumo humano, buscou-se alternativas para que através da matéria prima fornecida, tanto o leite quanto a cera de abelha ou a cera de carnaúba, se possa trabalhar em forma de economia circular. Outrossim, pode-se destacar também, que ao agregar-se cera de abelha a mistura, pode-se incentivar os produtores a cultivar colmeias, assim ajudando o meio ambiente, além da cera de carnaúba que, anualmente no Brasil, movimenta cerca de 240 milhões de reais na economia através do processo de extração feito por famílias nordestinas. Desta forma, o presente trabalho se vale de uma metodologia de pesquisa bibliográfica e posterior experimentação e testes laboratoriais, tendo como principal objetivo desenvolver um fio biodegradável e um bioplástico que tenham maleabilidade, resistência, textura e outras características necessárias para ser aplicado na indústria têxtil, calçadista e moveleira. Assim sendo, a continuidade deste projeto em fase II, justifica-se na necessidade de testes e experimentos para aperfeiçoamento deste fio e polímero, e por fim no pensamento de um planeta mais sustentável e ecologicamente correto, assim amenizando os impactos negativos já citados. Palavras–chave: Proteína Caseína. Fio. Bioplástico.