O objetivo geral do presente trabalho é entender as causas e as consequências da intensificação dos transtornos alimentares na pandemia por meio das redes sociais, percebendo o impacto da mídia na saúde mental e física das adolescentes por conta do culto ao corpo idealizado pelos padrões estéticos. A justificativa do trabalho é de que o isolamento social imposto pela pandemia tornou-se um ambiente propício para o desenvolvimento de transtornos alimentares, devido ao fato de as redes sociais serem acessadas diariamente e serem uma forma de conteúdo consumida ao extremo durante os lockdowns. Dessa forma, é necessário estudar sobre os transtornos alimentares e suas consequências visto que afetam cerca de 10% dos jovens brasileiros. Os objetos de estudo do trabalho são anorexia, bulimia e compulsão alimentar. Este é caracterizado por ser um distúrbio no qual acontece a ingestão descontrolada de uma quantidade grande de alimentos em um determinado período de tempo, enquanto aquele pode ser definido como um transtorno alimentar em que a pessoa regurgita os alimentos comidos, sendo causada por uma série de fatores, como a busca pelo corpo ideal. Já a anorexia consiste na falta de ingestão de alimentos excessiva causada pela distorção da imagem corporal, em que a pessoa acometida tem medo intenso de ganhar peso. A metodologia é estruturada nas seguintes etapas: primeiramente, foi feito um levantamento bibliográfico em artigos científicos; em seguida, com intuito de realizar uma pesquisa exploratória sobre as diferentes escalas utilizadas para medir a incidência de sintomas de transtornos alimentares, entrevistou-se uma psicóloga do Colégio João Paulo I. A terceira parte da metodologia será feita por meio de questionários aplicados pela plataforma Google Forms, com a escala EAT-26 sendo utilizada como perguntas aos respondentes, com o intuito de averiguar a incidência de transtornos alimentares na pandemia. Ademais, o formulário terá perguntas abertas sobre a influência da pandemia nos indivíduos. O trabalho ainda está em andamento, mas as hipóteses feitas até o momento, com base na literatura já existente sobre o assunto, indicam que houve um aumento de transtornos alimentares nas pessoas justamente pelo fato do isolamento social e da constante presença das mídias durante a pandemia. Como conclusão preliminar, a sociedade impacta e constrói o pensamento da imagem corporal de um indivíduo, intensificado pelas redes sociais.