Os pesticidas são aplicações biológicas ou químicas comumente usadas na agricultura com um papel importante no combate às pragas e doenças que afetam as lavouras. No entanto, são produtos que, ao mesmo tempo que combatem as pragas, acabam tendo impactos negativos aos seres humanos e ao meio ambiente. Portanto, o principal objetivo e uma possível solução para substituir o uso de agrotóxicos é o controle biológico. O controle biológico é uma tática de eliminar as pragas utilizando um predador natural, como, por exemplo, as joaninhas (Cycloneda sanguinea e Harmonia axyridis) que predam afídeos (pulgões), moscas-das-frutas, piolhos, cochonilhas e outros pequenos insetos. Este método se baseia na introdução de predadores, parasitoides, patógenos ou competidores naturais para delimitar a densidade de pragas. Este processo é específico, ou seja, minimiza os efeitos sobre organismos não-alvo e reduz o desenvolvimento de resistência de pragas. Esta possível substituição oferece diversas vantagens, podendo incluir a diminuição do uso de pesticidas tóxicos, preservar o equilíbrio ecológico e minimizar danos ambientais. O controle biológico é uma estratégia fundamental para promover a harmonia entre a produção agrícola e a conservação do meio ambiente, apresentando-se como uma alternativa ecologicamente responsável em relação aos agrotóxicos. A partir desse viés, o trabalho busca apresentar o controle biológico como uma alternativa para substituição do uso de pesticidas, o mesmo parte do 2º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que visa garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo. Com base no exposto, através de uma metodologia de pesquisa bibliográfica e experimental, é possível analisar os resultados obtidos a partir dos experimentos realizados, e assim determinar a atuação das larvas das joaninhas como predadores dos pulgões no controle biológico, onde a joaninha Harmonia axyridis, foi a espécie mais eficiente, e também foi chegar a uma estimativa de que se em um hectare de terra, dependendo de quantos pulgões a armadilha pegar, é possível estimar quantos estão contaminando a área. Assim sendo, se em um hectare de terra estiver contaminado com 5000 pulgões (desconsiderando o fato que se reproduzem) terá que ser liberadas 167 joaninhas. Diante dos resultados obtidos, percebe-se que o controle biológico pode ser uma boa alternativa para o controle. Palavras–chave: Controle biológico, joaninhas e pulgões.